ICB5/USP, em parceria com Prefeitura Municipal de Monte Negro e acadêmicos Da Faculdade de São Lucas, Facimed e Unir
O tabagismo é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade com proporções nacionais e internacionais. O hábito de fumar se torna um vício pela ação da nicotina no organismo, sendo um processo farmacológico de dependência química semelhante ao de outras drogas como a cocaína.
No Brasil existem cerca de 27,9 milhões de fumantes, sendo a maioria do sexo masculino. Com isso, são consumidos aproximadamente 110 bilhões de cigarros ao ano.
A expectativa de vida de um indivíduo que fuma muito é 25% menor que a de um não fumante. Atualmente, existem mais de 50 doenças com etiologia possivelmente relacionada ao hábito de fumar, atingindo principalmente o aparelho cardiorespiratório. Todas são causas de morte: doenças cardiovasculares (43%); câncer (36%); doenças respiratórias (20%) e outras (1%). Ocorrem, no Brasil, um total de 200 mil óbitos por ano em decorrência do tabagismo, que mata mais adultos do que o HIV, malária, tuberculose, homicídios e suicídios combinados.
Com a queima de um cigarro há liberação de nicotina. A substância é a responsável pela dependência do tabaco. Trata-se de uma amina terciária volátil, que chegando aos alvéolos pulmonares, alcança a corrente sanguínea em poucos segundo e é reconhecida por receptores específicos nos neurônios do sistema nervoso central, deprimindo ou perturbando o mesmo. Na queima do cigarro, são produzidas mais 4.700 substâncias, sendo uma grande parte delas de potencial cancerígeno.
De acordo com o Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , realizado em 2002 e 2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de 12,9 a 25,2% nas cidades estudadas. Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as mulheres em todas as capitais.
Devido ao grande poder lesivo do cigarro e ao aumento da prevalência e incidência de tabagismo tanto no âmbito internacional quanto no nacional é de extrema importância o surgimento de projetos com o objetivo de diminuir a proporção de tabagistas, seja através de tratamentos terapêuticos (medicamentos, adesivos nicotínicos, chicletes nicotínicos) ou psicológicos (grupos de apoio). Já foi comprovado que a chance de parar de fumar é diferente entre os fumantes que tentam parar sozinhos e aqueles que recebem auxílio dos profissionais de saúde, mostrando a importância de investimentos e atitudes que visem ajudar os dependentes do cigarro no país. Estudos mostram que 80% dos fumantes desejam parar de fumar, mas apenas 3% deles conseguem. Priorizando-se o aconselhamento profissional ao tabagismo (que deve ser entendido como uma doença crônica), taxas como essa tendem a se elevar.
Com este propósito, os acadêmicos de Medicina da Faculdade São Lucas e Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED) Everton Almeida de Souza, Fernanda Gabry, Juliana Aguiar Ledur (Atualmente 6º Semestre de Medicina na Facimed) e Rafaela Rodrigues Gomes com o apoio e coordenação do Dr. Luís Marcelo Aranha Camargo (CRM: 938 RO), inspiraram-se para a criação do Ambulatório de Tabagismo, que se localizará na estruturas físicas do Instituto de Ciências Biomédicas 5 da Universidade de São Paulo (ICB 5-USP), em Monte Negro, Rondônia.
O ICB 5-USP é um centro de pesquisa coordenado pelo Dr. Luís Marcelo e que se encontra ao sul da Amazônia ocidental, sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos nas áreas da saúde e ciências biológicas. No instituto também acontecem atendimentos médicos e realização de pequenos procedimentos cirúrgicos nos ambulatórios, além da realização de diversos exames em um laboratório capacitado. Durante o ano, acadêmicos da área da saúde de todo o estado, têm a oportunidade de vivenciar este contato com os pacientes e colocar em práticas os conhecimentos adquiridos participando de Extensões Universitárias organizadas também no ICB 5-USP.
No Brasil existem cerca de 27,9 milhões de fumantes, sendo a maioria do sexo masculino. Com isso, são consumidos aproximadamente 110 bilhões de cigarros ao ano.
A expectativa de vida de um indivíduo que fuma muito é 25% menor que a de um não fumante. Atualmente, existem mais de 50 doenças com etiologia possivelmente relacionada ao hábito de fumar, atingindo principalmente o aparelho cardiorespiratório. Todas são causas de morte: doenças cardiovasculares (43%); câncer (36%); doenças respiratórias (20%) e outras (1%). Ocorrem, no Brasil, um total de 200 mil óbitos por ano em decorrência do tabagismo, que mata mais adultos do que o HIV, malária, tuberculose, homicídios e suicídios combinados.
Com a queima de um cigarro há liberação de nicotina. A substância é a responsável pela dependência do tabaco. Trata-se de uma amina terciária volátil, que chegando aos alvéolos pulmonares, alcança a corrente sanguínea em poucos segundo e é reconhecida por receptores específicos nos neurônios do sistema nervoso central, deprimindo ou perturbando o mesmo. Na queima do cigarro, são produzidas mais 4.700 substâncias, sendo uma grande parte delas de potencial cancerígeno.
De acordo com o Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , realizado em 2002 e 2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de 12,9 a 25,2% nas cidades estudadas. Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as mulheres em todas as capitais.
Devido ao grande poder lesivo do cigarro e ao aumento da prevalência e incidência de tabagismo tanto no âmbito internacional quanto no nacional é de extrema importância o surgimento de projetos com o objetivo de diminuir a proporção de tabagistas, seja através de tratamentos terapêuticos (medicamentos, adesivos nicotínicos, chicletes nicotínicos) ou psicológicos (grupos de apoio). Já foi comprovado que a chance de parar de fumar é diferente entre os fumantes que tentam parar sozinhos e aqueles que recebem auxílio dos profissionais de saúde, mostrando a importância de investimentos e atitudes que visem ajudar os dependentes do cigarro no país. Estudos mostram que 80% dos fumantes desejam parar de fumar, mas apenas 3% deles conseguem. Priorizando-se o aconselhamento profissional ao tabagismo (que deve ser entendido como uma doença crônica), taxas como essa tendem a se elevar.
Com este propósito, os acadêmicos de Medicina da Faculdade São Lucas e Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED) Everton Almeida de Souza, Fernanda Gabry, Juliana Aguiar Ledur (Atualmente 6º Semestre de Medicina na Facimed) e Rafaela Rodrigues Gomes com o apoio e coordenação do Dr. Luís Marcelo Aranha Camargo (CRM: 938 RO), inspiraram-se para a criação do Ambulatório de Tabagismo, que se localizará na estruturas físicas do Instituto de Ciências Biomédicas 5 da Universidade de São Paulo (ICB 5-USP), em Monte Negro, Rondônia.
O ICB 5-USP é um centro de pesquisa coordenado pelo Dr. Luís Marcelo e que se encontra ao sul da Amazônia ocidental, sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos nas áreas da saúde e ciências biológicas. No instituto também acontecem atendimentos médicos e realização de pequenos procedimentos cirúrgicos nos ambulatórios, além da realização de diversos exames em um laboratório capacitado. Durante o ano, acadêmicos da área da saúde de todo o estado, têm a oportunidade de vivenciar este contato com os pacientes e colocar em práticas os conhecimentos adquiridos participando de Extensões Universitárias organizadas também no ICB 5-USP.
Objetivo Geral
O presente projeto tem o objetivo de conseguir auxílios para a criação e execução do Ambulatório Anti-Tabagismo, instalado nas estruturas físicas do Instituto de Ciências Biomédicas da Faculdade de São Paulo (ICB-5 USP), localizado no município de Monte Negro – RO, com o intuito de auxiliar os tabagistas a abandonarem o vício;
Objetivos Específicos
• Realizar a triagem de pacientes tabagistas vindo de todo o Estado, classificando-os de acordo com o grau de dependência da nicotina, de acordo com o Projeto Diretrizes – Abuso e Dependência da Nicotina, criado pela Associação Médica Brasileira;
• Indicar e acompanhar a progressão dos tratamentos terapêuticos realizados para que o paciente abandone o vício;
• Avaliar o estado de saúde dos pacientes, antes e durante o tratamento;
• Oferecer aos pacientes aderidos ao programa, quando necessário, atendimento de especialistas nos demais ambulatórios do ICB-5 USP, para controle de patologias associadas;
• Desenvolver pesquisas na área de tratamento/combate ao tabagismo buscando uma maior qualidade nos tratamentos oferecidos para combate e prevenção dos possíveis danos causados à saúde;
• Servir como unidade de referência para a implantação de outros ambulatórios antitabagismo em Rondônia
METODOLOGIA
O programa irá consistir na realização de uma triagem específica com ênfase na predisposição a doenças crônico-degenerativas de cada paciente. Depois será realizado um exame clínico completo (anamnese, exame físico e complementar) com ênfase no hábito do tabaco, ou seja, registro do tempo de vício, tentativas de abandono do hábito, problemas de saúde relacionados ao tabagismo, entre outros. Em seguida os pacientes irão responder um questionário para averiguar o grau de dependência à nicotina (Questionário de Tolerância de Fagestrom), sendo assim então classificado em Grau de Dependência Leve, Moderada e Grave. Após a classificação quanto ao grau de dependência da nicotina será iniciada a fase terapêutica do programa.
• DEPENDENCIA LEVE: Terapia cognitivo-comportamental;
• DEPENDENCIA MODERADA: Terapia cognitivo-comportamental e farmacoterapia;
• DEPENDENCIA GRAVE: Terapia cognitivo-comportamental e farmacoterapia;
Cada paciente deverá ser acompanhado por no mínimo 15 consultas, sendo elas quinzenais nos primeiros dois meses do tratamento e mais um acompanhamento mensal pelo período de dez meses realizado por uma equipe multiprofissional composta por um médico generalista, uma enfermeira, um psicólogo e os acadêmicos de medicina e psicologia das faculdades de Rondônia.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
| | ATIVIDADES | | | | | DATAS | |
| Sessão aberta (já foi realizada) | | | | | 17/09/2011 | ||
| Triagem (grupo da monitora ANDREA) | | | 01/10/2011 | ||||
| Triagem (grupo do monitor YVES) | 15/10/2011 | ||||||
| Capacitação em Porto Velho – FSL | 24/10/2011 | ||||||
| Consultas médica (grupo JULIANA) | | | | | | 31/10/2011 | |
| 1ª Reunião (grupos RAFAELA e YVES) | | | | | | 05/11/2011 | |
| 2ª Reunião (grupo ANDREA) | | | | | | 12/11/2011 | |
| 3ª Reunião (grupo JULIANA) | | | | | | 19/11/2011 | |
| 4ª Reunião (grupo YVES) | | | | | | 26/11/2011 | |
| 5ª Reunião (grupo RAFAELA) | | | | | | 10/12/2011 | |
| 6ª Reunião | | | | | | 25/01/2012 | |
| 7ª Reunião | | | | | | 26/02/2012 | |
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